segunda-feira, 14 de julho de 2008

Encontros e Desencontros

(Lost In Translation, 2003)

Cartaz 1


Cartaz 2

Gênero: Drama
Duração: 102 min
Origem: EUA - Japão
Estúdio: UIP Brasil
Direção:Sofia Coppola
Roteiro:Sofia Coppola
Produção: Francis Ford Coppola, Sofia Coppola, Mitch Glazer, Ross Katz, Fred Roos
Elenco:
Scarlett Johansson
Charlotte
Bill Murray
Bob Harris
Akiko Takeshita
Ms. Kawasaki
Giovanni Ribisi
John
Kazuyoshi Minamimagoe
Imprensa
Kazuko Shibata
Imprensa
Take
Imprensa
Ryuichiro Baba
Concierge
Akira Yamaguchi
Bellboy
Catherine Lambert
Cantora de Jazz


Assisti "Encontros e Desencontros" ontem (domingo).
Pelo que me falaram do filme de Sofia Coppola , já assisti esperando uma ótima película.

Por ter um roteiro minimalista, confesso que, de início, fiquei um pouco decepcionado.
É um filme "parado". Me parecia "frio"...

Me enganei! Na verdade é o exato oposto: é um filme muito sensível!
Convence com poucas palavras e gestos, com simples olhares!


A partir de determinado momento, comecei a me identificar com o filme.
Me identifiquei principalmente com as crises da Charlotte. Não só com a solidão, como também com as "dúvidas profissionais".
Além disso, Bill Murray está ótimo (já sabia que ele é um ótimo ator, agora está mais do que confirmado).
Scarlett Johansson é quem interpreta Charlotte. Além de linda, é uma ótima atriz! Seus olhares são cativantes, sinceros!
Já disse que me identifiquei com Charlotte, certo? Principalmente por ter feito filosofia! Não fiz filosofia (ainda), mas sempre tive vontade.

Uma das cenas que minha admiração pela personagem cresceu foi no momento da conversa entre ela, seu marido e a amiga do marido, que é "cabeça-oca"! xD
A comparação faz Charlotte subir num trono! (e se sentir ainda mais solitária)

Mas talvez o detalhe decisivo, por incrível que pareça, foi a fotografia do filme!
Me identifiquei com a fotografia...
"Mas como alguém pode se identificar com a fotografia de um filme??? Hein? Hein? Hein???"
Eu adoro fotografia!! Reparo muito nesses detalhes! E posso dizer com certeza que o filme é construído exatamente da forma que eu o faria!
O jeito que a cidade de Tóquio é absorvida pelo filme é perfeita, chegando a se comportar como uma personagem! Me senti em Tóquio, mesmo sem conhecer a cidade!
Fiquei com vontade de filmar São Paulo agora! =D (São Paulo é uma cidade muito cinematográfica, já repararam?)


Um ótimo filme, pra ser assistido mais de uma vez...porque, talvez, da primeira vez, não conseguiremos captar toda a mensagem, apesar de simples. Temos que assistir no ritmo que o filme pede, e com a calma e sensibilidade que ele transmite!


6 comentários:

Anônimo disse...

Jayson,

Excelente resenha!!!
Quanto a cidade de São Paulo ser muito cinematográfica,nunca tinha parado para pensar.

P.S.: Acho que ficaria legal vc colocar o pôster do filme.

Anônimo disse...

Aeee Fabríciooo!!!
Valeu pelo comentário! =D

PS.: Na falta de um, coloquei dois pôsteres do filme! =D

Anônimo disse...

Caramba, então vc acabou alugando antes de eu te emprestar, rs. Fico feliz que tenha gostado, ainda mais porque eu indiquei, hehehe.
Realmente excelente filme! Faltou falar da trilha sonora, que pra mim também é marcante. Não esqueço de Jesus & Mary Chain tocando naquele final... Sofia Copolla aprendeu bem com o pai!
Ótima resenha!
Bjos

Johnny disse...

Não é "Encontros e Desencontros", é "Perdidos na Tradução", odeio a tradução original, parece os filmes do SBT:
"Encontros e Desencontros, uma Viagem Muito Louca"!

Johnny disse...

É igual o "Dia da Marmota", é tradusido como "Feitiço do Tempo"...
Que lixo!

Johnny disse...

Realmente, você esqueceu de falar da trilha do filme, é ótima. Aquela hora que ela está no templo, que aparece a avorde com papéis brancos amarrados, toca uma música bem minimalista, parece uma torneira pingando, me lembra as músicas do Kitaro.
E a fotografia é belíssima, deixa a cidade tão bonita que ma faz lembrar Blade Runner, apesar de não ter nada a ver uma coisa com a outra.
Esse filme é bem alternativo, quem não ta acostumado como meu pai por exemplo não acha a menor graça, o último comentário que ele fez:
"Ele nem come ela"
Se comesse o filme não ia ser o que é, ele ia perder todo o sentido, eu acho ele foda justamente por eles darem só um beijinho no final.